sábado, 7 de julho de 2012

velhos e autocarros

Irritam-me aqueles idosos - ou velhos, se nos deixarmos de merdas - que estão convencidos de que os lugares da frente do autocarro lhes pertencem, como se fosse algum direito adquirido, complementar ao 'pacote reforma'.
Há lugares reservados, sim, mas estão destinados a grávidas, pessoas com crianças de colo e deficientes físicos.
Nunca vi qualquer aviso onde fosse legível que aqueles lugares estão reservados para velhos azedos e sem maneiras. E como não é habitual ver muitos velhos grávidos ou com crianças de colo, não sinto obrigação alguma de ceder o lugar a estas pessoas, mesmo quando começam a chorar ao meu lado e a dizerem que estão muito cansados, enquanto seguram quatro sacos com compras do Lidl e batem com a cara nos vidros do autocarro de cada vez que o motorista trava. Além disso, nem sequer dá tempo para eu ficar realmente incomodado, pois graças à sua falta de equilíbrio, não tarda muito até irem às cambalhotas para as traseiras.
O princípio da deficiência poderia ser discutível, mas em alguns casos é necessário salientar que este não se refere a deficiência mental, mas sim física; e independentemente do estado terminal no qual estes indivíduos aparentam encontrar-se, eu não vou ter isso em consideração, dado que acabei de os ver a executarem uma série de placagens quando pensavam ter visto um lugar vazio na parte de trás do autocarro. Nessa situação pareceram-me bastante saudáveis!

Comigo é assim que funciona. Estes são os meus termos.
Quem gostar, gosta; quem não gostar, que ficasse em casa a ver o Preço Certo.
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