quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

espaço noticioso

Nesta semana, no telejornal, um jornalista informava-me de que na sequência de envenenamento por ingestão de cogumelos, dois doentes no Porto, Coimbra e Lisboa, aguardam um transplante de fígado.
Algo me diz que pelo menos um dos pacientes vai precisar de bem mais que apenas um transplante de fígado...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ensaio religioso

Transcende-me a forma como alguns indivíduos que nasceram na chamada 'Era da Informação' e seguidores de uma determinada religião, não se questionam relativamente ao motivo pelo qual não seguem outra religião qualquer - e há realmente muito por onde escolher!
Transcende-me também a forma como alguns acreditam veementemente que não foram simplesmente endoutrinados, enquanto crianças, com a religião dos familiares próximos e refutam tal observação - facto, na verdade - com 'a escolha foi minha!'.
Insisto em perguntar a cristãos, que religião acham que seguiriam se eventualmente tivessem nascido no Irão, no seio de uma família muçulmana... Nunca obtive uma resposta concreta. Os mais imersos na religião - também conhecidos como fanáticos - respondem com chavões do género 'deus escreve direito por linhas tortas... De alguma forma o meu deus haveria de chegar até mim!', o que é simplesmente frouxo e penoso. Mas, já agora, como é que isso haveria de acontecer? Após um atentado bombista a uma livraria, uma bíblia saía disparada do meio da explosão, batia-lhes na cabeça e o impacto era tão forte que eles achariam boa ideia idolatrar um deus que inevitavelmente os levaria à morte, dado que - não se esqueçam - se encontrariam em pleno Irão?! Além do mais, não creio que bíblias sejam algo que se veja com frequência no Irão. Nem livrarias, agora que penso nisso.
Regressando ao primeiro parágrafo, há também quem diga que embora os familiares sejam cristãos, nunca os instigaram a nada e que sempre tiveram escolha. Pois sendo que a escolha era 'ou acreditas NESTA religião, ou não.' com um implícito 'nós acreditamos todos!' acrescido, não me parece que ela tenha realmente existido.
Na generalidade das situações e para garantirmos uma escolha acertada, devemos considerar TODAS as opções disponíveis. Algo que claramente não acontece nesta circunstância. Como já referi antes, existem inúmeras religiões e talvez até a criança decidisse que seguiria a cientologia - o que seria um bom indicador de que o puto é uma besta, e de que o seu desenvolvimento a partir daquele momento seria sempre acompanhado por um severo défice de inteligência.
Mas, numa segunda análise, porque é que uma criança haveria de escolher uma determinada religião, para começar? A mesma criança que não tem aptidão para escolher um partido político, não tem aptidão para votar, e pelos mesmos motivos não pode ser totalmente responsabilizada pelas suas acções, subitamente possui aptidão suficiente para integrar um determinado grupo religioso e ter uma posição moral relativamente à origem do Universo?
Que seriedade é esperada de qualquer religião, tendo em conta estes termos?
E que credibilidade tem qualquer religião, tendo em conta que as crenças variam conforme a zona do globo em que nos encontramos?

Quando o grupo no qual estás inserido te começa a privar de pensar, então é a altura perfeita para sair.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ditos III:

'Rasgar em 1000 pedaços.' - a incoerência desta expressão deixa-me confuso. Afinal o documento em questão era suficientemente inútil para rasgar, mas importante o suficiente para contar o número de pedaços em que foi rasgado?!

'Dar uma vista de olhos...' - isto é o que a maioria das pessoas diz, quando na verdade não pretende ver seja o que for que está em questão e simplesmente não quer saber. Expressa a ideia da visualização concisa de determinado documento ou objecto; requer o sentido da visão. Mas isso significa que se estivermos a falar de algo que seja necessário ouvir, podemos dizer que vamos dar uma audição de ouvidos? E um farejo de nariz, se requerir o olfacto? Talvez até um toque de mãos, se for necessário tocar em algo - consigo pensar em algumas circunstâncias nas quais esta última expressão seria bem aplicada. Dito isto, a expressão prova de língua poderia facilmente ser confundida com uma espécie de Jogos Sem Fronteiras do Cunilingus.

experiências universais V:

quando soltamos um flato com um cheiro tão nauseabundo que automaticamente começamos a tentar lembrar-nos do que comemos nas últimas 24h, à procura de algo que eventualmente pudesse originar aquele cheiro.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...